© Thinkstock
Carpaccio
O primeiro chef a ter a brilhante ideia de compor esta entrada foi o chef italiano Guiseppe Cipriani, dono de um restaurante famoso chamado Harry's Bar (restaurante que agora faz parte do patrimônio nacional italiano), localizado próximo à Praça de São Marcos em Veneza. Este restaurante costumava receber pessoas da alta sociedade ou intelectuais notáveis da época como Ernest Hemingway, por exemplo.
Foi então que, um meio-dia de 1950, a condessa Amalia Nani Mocenigo se sentou a uma das mesas e observou todos os outros clientes ocupados comendo suas deliciosas carnes grelhadas. Mas ela tinha um problema: seu médico a colocou em uma dieta rígida que a proibia de comer carne cozida. Ansioso para satisfazê-la, o chef decide inventar um prato, corta fatias finas de carne crua, coloca um pouco de queijo parmesão, muitos temperos e manda o prato para a mesa. Poucos minutos depois, a condessa pede para falar com o chef…
O que ela queria? Agradecer pelo delicioso prato e perguntar qual o nome da delícia que ela tinha comido. O chef italiano não teve tempo de pensar em um nome (já que tinha feito o prato de supetão!), mas se se lembrou que, a poucos quarteirões de seu restaurante, havia uma exposição de um pintor veneziano que vivera quatro séculos antes: Vittore Carpaccio. Ele costumava usar um vermelho muito vivo em muitas de suas pinturas e o chef, comparando-as à beleza e o vermelho de seu prato, não exitou e batizou-o de Carpaccio, julgando-o digno de ser uma obra do famoso pintor.
Comentar este artigo