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Morreu TOUGHIE, o SAPINHO que fazia CHORAR e era o ÚLTIMO da sua ESPÉCIE...

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Receitas sem Fronteiras

Morreu Toughie, o sapinho que fazia chorar

 

Toughie, um sapinho de árvore muito simpático, símbolo da lua contra a extinção dos animais morreu em casa, no Jardim Botânico de Atlanta, EUA e com ele, toda sua espécie já que ele era o último exemplar conhecido dos Ecnomiohyla rabborum.

Por ser o último da espécie, Toughie ficou conhecido e teve sua imagem projetada até mesmo sobre a Basílica de São Pedro, no Vaticano pela luta contra a extinção dos animais.

Muitas pessoas e celebridades que visitaram e conheceram o sapinho ficavam comovidas e, às vezes, chegavam às lágrimas, por isso, ele ficou também conhecido como "o sapo que fazia chorar". 

A história de Toughie

A idade de Toughie não era totalmente certa, mas sabe que tinha, pelo menos 12 anos de idade já que era adulto quando foi levado ao Jardim Botânico em 2005. Ele foi salvo de um fungo que matou diferentes espécies no Panamá, sendo que, somente em 2008, ele teve sua espècie definida.

Os Ecnomiohyla rabborum viviam em uma pequena região do país e o fungo letal dizimou toda a espècie e também eliminou cerca de 85% dos anfíbios que lá viviam. Os cientistas afirmam que é muito pouco provável que algum outro exemplar tenha sobrevivido e dizem que é uma pena já que eles eram exímios escaladores e planadores, o que os permitia subir em árvores e saltar entre elas.

Uma triste realidade

Mark Mandica cuidou de Toughie durante sete anos e afirma que existem outros animais com uma história semelhante, ou seja muitos outros animais estão em risco de extinção e faz um apelo em relação aos demais animais que podem desaparecer da face da Terra, mesmo antes de termos conhecido a espècie. Este quase foi o caso de Toughie, que era desconhecido antes do resgate no Panamá. 

A morte de Toughie foi divulgada no Twitter para alertar que “a forma como tratamos os últimos de entre nós vai também, determinar o nosso próprio destino”.

O fotógrafo Joel Sartore da National Geagraphic teve o privilégio de fotografá-lo e declarou “Quando se tem o último de algo, é uma coisa especial”.  

“Pelo menos uma vez por ano, fotografo algo que é o último da sua espécie ou perto disso”, lamenta Sartore. “Estamos no caminho para perder metade de todas as espécies até ao fim do Século“ e pondera “é uma loucura pensar que podemos perder metade de tudo o resto, mas que as pessoas vão simplesmente ficar bem”. “Não vai funcionar assim. À medida que estas espécies desaparecem, nós também desaparecemos“.

Morreu Tougie o sapinho que fazia chorar
 
Amphibian Foundation

A voz de Toughie

O sapinho ficou em silêncio durante vários anos em que viveu no Jardim Botânico, mas um dia, Mandica ouviu o que ela chamou de "apelo" vindo do local onde ele ficava: “Eu sabia que tinha que ser ele, porque já conhecia o som que todas as outras espécies faziam. Eu consegui esconder-me e gravá-lo no meu telefone”, diz Mandica.

Imagens e sons foram o que restou da espécie e dos familiares de Toughie…

 

 

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